segunda-feira, 11 de julho de 2011

Aconchego Carioca

Minha nova paixão é o Aconchego Carioca. Antes tarde do que mais tarde ainda.
Foi há uns 5 anos atrás que esse pequeno restaurante, situado no coração da Praça da Bandeira, pedaço esquecido entre a Tijuca e o Centro do Rio, ganhou o concurso Comida de Boteco, com o bolinho de feijoada, que depois disso, virou quitutemania pelos barzinhos da cidade.
Fui ao Aconchego pela primeira vez há duas semanas, numa sexta-feira a noite, com uma amiga. Esperamos cerca de uma hora para entrar. Valeu a pena cada minuto. Atendimento diferenciado e ambiente agradável, tudo lindo e simples. Os preços do cardápio são convidativos, nenhum prato (para duas pessoas, mas que dá pra 4) custa mais do que 60 reais.
Começamos pelo carro chefe da casa, o bolinho de feijoada. Delicioso. (Não foi o mais gostoso que já comi, o melhor bolinho de feijoada que já experimentei foi o do Barthodomeu, em Ipanema, a criatura as vezes supera o criador). Vem com gominhos de laranja e uma cachacinha. Caprichado!
Depois decidimos experimentar o jiló (sim!) do Claude (Troigross?), que vem com queijo de cabra. Que delicia! Eu gosto muito de jiló, quando era criança minha avó fazia frito pra mim, mas esse era feito com azeite, como se fosse uma berinjela caponata. Grande acerto.
Comemos, posteriormente, um purê de polenta com carne de carneiro e Doritos, que vem numa panelinha vermelha linda. Quentinho e com gosto de comida feita com amor. Um primor.
A sobremesa foi o pudim de tapioca com cachaça. Perfeito.
Gostei tanto que propus a dois casais de irmos almoçar lá no domingo passado. Reservamos uma mesa para cinco pessoas no jardim, que tem bromelhas e objetos antigos restaurados, uma fofura.
Nesse dia eu conheci o prato que há uma semana não me sai da cabeça: A pimenta recheada com queijo e carne seca. Nada é mais gostoso. Comemos também o bolinho de grão de bico com bacalhau, que estava ótimo. Como refeição optamos pelo baião de dois com carne de sol e pela costelinha flambada na goiabada com pastelzinho de angu com requeijão. Tudo veio no ponto, em porções fartas, com torresminhos crocantes e um molho de pimenta que só eles fazem. Pimenta, como se nota, é a especialidade da casa.
Tomamos café (que infelizmente não estava bom) e eu comi o sorvete de tapioca, que é industrializado. Minhas amigas comeram o crepe de goiabada com sorvete de queijo, estava ótimo.
Ponto fraco: Não tinha manteiga de garrafa.
Já o cardápio de cervejas é dos mais completos.
Nota: Dez, com destaque para a criatividade.

Um comentário:

  1. Em matéria de criatividade com ingredientes regionais, é 10! Campeão mesmo. Todos que apreciam a boa gastronomia, e o melhor, a preços justos, devem conhecer.

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