As ditas cujas são: Manon, Cavé (lê-se Cavê) e Colombo.
Tenho uma relação bastante particular com a Manon da rua do Ouvidor porque estudei lá perto e, por bastante tempo, esse foi o lugar de encontros antes das aulas (ai, que saudade!). O melhor da Manon, na minha opinião, são os biscoitos amanteigados, que para quem almoça lá, é cortesia, e os doces de fabricação própria e inspiração lusitana, como o Madrilenho e o Palmier coberto de açúcar, meu favorito.
A coxinha com catupiri é um outro itém de sucesso, mas os demais salgados e sanduiches, que vêm bem servidos, me parecem ser bastante burocráticos. Não me ative a preços aqui porque julguei desnecessário, já que com R$10,00 lá se faz a festa.
O ambiente é bastante agradável, mas no final da tarde costuma encher. Gosto da garçonete Maria, antiga na casa e sempre simpática. Há cerca de dois anos, a Manon comprou o espaço da antiga Casa Cavé, que fica na esquina da rua Sete de setembro, com Uruguaiana, o reformou, e abriu uma confeitaria igual a da Rua do Ouvidor, mas mais bonita. Nota: 8,0, com destaque para o pão na chapa.
Madrilenho |
Palmier coberto |
Na Colombo fui poucas vezes. Em uma delas, tomei, junto a uma amiga, o chá da tarde completo, que custa por volta de R$50,00. É bem farto, mas não tinha nada saborosíssimo. Vale mesmo pela beleza do local que faz a gente se sentir na Belle epoque. Não tive tempo de ir lá recentemente, mas assim que conseguir, experimentarei algo diferente, tirarei boas fotos e mostrarei aqui.
Há alguns anos, a casa abriu uma nova filial, no Forte de Copacabana, que é um primor. Ampla e comfortável, mas com cardápio reduzido.
Ponto fraco: Eles ainda usam sorvete Kibom, mas cobram como se tivessem sorvetes artesanais. Erro crasso.
Nota: 8,0, com destaque para os waffles com mel.
Essa foto foi tirada por mim numa segunda feira a tarde. Sucesso, não? |
A melhor, sem nenhuma dúvida, é a pequenina Cavé, que guarda suas delicias (infinitas) num espaço charmoso da Rua Sete de Setembro, na direção da Praça Tiradentes. Tudo na Cavé é gostoso: Coxinha, caldo verde, pastéis fritos na pedra (?), bolinho de bacalhau, sorvetes e os doces. Esses formam um mundo encantado que só funciona ali dentro. Os biscoitinhos são todos deliciosos, mil folhas, bombas e uma variedade inacreditável de doces feitos com ovos. Tudo delicioso.
Meu doce preferido é a argola dourada, que custa mais ou menos R$4,00 a cada 100 gramas (5 unidades), mas também gosto dos ovos moles de Aveiro e do pastel de Santa Clara.
A Cavé é um lugarzinho. Lá atrás, depois que acabam os balcões, tem um salão antigo, onde nenhum celular dá sinal. Super coquete.
Nota: Dez, com destaque para os azulejos portugueses antigos, que formam mosaicos belíssimos nas paredes.
Argola dourada e salão |
Vitrais do saão |
Os azulejos |